terça-feira, 28 de junho de 2011

LEITURA, FALA E ESCRITA

                                  Priscila Padilha da Luz[1]

Resumo:
O objetivo deste texto é aprofundar a reflexão sobre os aspectos da leitura, fala e escrita, afim de qualificar as teorias e práticas á cerca do assunto, o texto também apresenta as competências que cabem ao professor alfabetizador, essa análise se faz importante pois tem intenções qualificadoras para nossa futura prática docente.

            A leitura, a fala e a escrita são processos complexos, cabe ao professor entende-los, como eles acontecem, sua origem e as relações estabelecidas entre eles, neste sentido entende-se que a alfabetização não se resume apenas a atribuir sons às letras, mas em compreender o funcionamento da linguagem.
            Sabemos que desde o começo dos tempos os homens sentem a necessidade de comunicar-se, entendemos que a leitura e a escrita tem a mesma importância da fala, embora estas ações estejam ligadas entre si são processos diferentes e independentes uns dos outros, pois as vezes as crianças podem ler e não escrever ou vice-versa.
            Cada criança trás consigo seu jeito próprio de falar, que está cheio de características já adquiridas por elas, isso acontece naturalmente a partir do contato que ela estabelece com os adultos, que serão seus modelos e mediadores, isso com certeza influenciará o processo de alfabetização que acontecerá na escola.
            Entendemos o processo de construção da escrita lembrando um pouco a História da humanidade; quando as primeiras civilizações faziam uso de desenhos para registrar suas ações, o que chamamos de pictogramas, depois disso os desenhos evoluíram para os ideogramas, com tempo foram-lhes atribuídos sons, posteriormente os gregos sugeriram um sistema estruturado silabicamente, formado por vogais e consoantes, surgido assim o sistema alfabético.
São muitas as implicações existentes no processo de leitura e escrita que deve ser construir em sala de aula pelas crianças, a aquisição de conhecimento através da relação estabelecida pela criança e o mundo, se ela tomou o acesso e importância da linguagem em seu dia-a-dia, entre outros.
Ao professor cabe entender como acontece a escrita, a leitura e a fala, seus processo de formação sua origem e como se relacionam entre si, que ser alfabetizado não é apenas reproduzir sons das letras, mas compreende o funcionamento da linguagem escrita.
Desde o começo dos tempos os homens sentem a necessidade de comunicar-se, hoje sabemos que a leitura e a escrita tem a mesma importância da fala, embora estas ações estejam ligadas entre si cada uma acontece de modo diferente, processos independentes, pois nem sempre a criança ira assimilar a leitura e a escrita ao mesmo tempo ela pode ler ou não escrever ou o inverso.
Devemos considerar o fato de que as crianças já trazem seu jeito próprio de falar, que vem carregado de características já adquiridas por ela, pois ela aprende a falar naturalmente a partir do contato com os adultos que serão seus mediadores, isso com certeza ira ter influenciam no processo de alfabetização que acontecerá na escola.
Embora a oralidade tenha conquistado mais espaço no dialogo entre professores, ainda poucas atitudes tenham sido tomadas para mudar certas ações que ainda consideram a oralidade como leitura oral, sua natureza é diferente em quanto a oralidade trata da capacidade de estruturar e emitir mensagens que possam der compreendidas a outras pessoas a leitura reforça ao ato de decifrar, de entender uma mensagem escrita por alguém.
Isso tudo, a evolução desse processo para o homem e é assim com as crianças também, elas passam por um longo processo que contempla os níveis pré-silábicos, antes da concepção da silaba, quando desenho não se diferencia de letra podendo até as representar, nível silábico: onde a criança já tem concepção da sílaba e tenta representar com símbolo ou letra correspondendo ou não ao som dos fonemas, entre este nível e o posterior a criança passa pelo silábico alfabético um intermediário e logo após pelo alfabético: quando a criança toma consciência de todos os sons representados pelas letras existentes nas sílabas.
A leitura deve ir além da decodificação dos sons das letras ela deve compreender o conjunto, pois de acordo com Silva(2010):
“Quem lê identifica palavras, mas quem compreende integra frases em unidades superiores cada vez mais amplas, chegando a sua existência máxima quando inter-relacionam com o próprio texto, com outros textos representativos de experiências formais e conhecimentos de mundo referente as experiências vividas.”
A motivação é fundamental tanto para o ato de ler como de escrever, pois ninguém escreve ou lê apenas para ser avaliado e sim pelo prazer pelo o que se esta fazendo ou pelos resultados adquiridos, é por isso que devemos levar em conta a utilização das antigas cartilhas de fácil interpretação, mas restritos apenas ao primeiro ano do ensino fundamental.
A alfabetização não pode restringir-se apenas em codificar ou decodificar palavras, mas deve proporcionar que a criança consiga a elaborar, interpretar e possa a reutilizar, por este motivo é essencial que a escola desenvolva nos alunos o hábito de ler e para isso é fundamental que a escrita e a leitura tenha um significado para as crianças.

Referências:
SILVA, Rogéria. Ler, escrever e falar: encontros e desencontros- implicações sobre a prática docente. Disponível em: <http//:modlle.ufpel.edu.br/cead/nodresource/vew.php?>. Acesso em:15/11/10.
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Disponível em:<http//:www.anpred.org.br/rbe/rbe/rbe.htm>. Acesso em:15/11/10.


[1] Aluna do Curso de licenciatura em Pedagogia a Distancia-UFPEL.

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